Jogo educativo

Jogo educativo

Os brinquedos e jogos são utilizados para gerar diversão à criança e/ou aos adultos. Contudo, atualmente muitos jogos são levados à sala de aula para que, a partir dele, o professor torne possível a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades requeridas durante as aulas. Quando o jogo ou objeto lúdico é inserido na aula, deixa de fazer parte de uma brincadeira e passa a ser um material pedagógico.  De acordo com Kishimoto (1998), essas estratégias metodológicas podem exercer ambas as funções.Os jogos educacionais facilitam e estimulam a aprendizagem através da interação, desenvolvendo capacidades cognitivas e a coordenação motora.
A escola é um local em que a criança ou adolescente deve adquirir conhecimentos e habilidades.  Muitas vezes a atividade lúdica na escola é desvalorizada pelos professores e pelos pais.
Jogos educativos estimulam e favorecem o aprendizado dos discentes e o processo de socialização, além de contribuir para a formação de sua personalidade. Para isso, os jogos educativos mobilizam esquemas mentais, estimulam o pensamento, a ordenação de tempo e de espaço. Eles também favorecem a aquisição de condutas cognitivas e desenvolvimento de habilidades como coordenação, destreza, rapidez, força e concentração.
        O surgimento do jogo educativo se deu no renascimento, os jogos de todos os tipos que na era medieval eram abominados ressurgem se incorporando novamente no cotidiano das pessoas e também como um material pedagógico no ensino. Atualmente os jogos na educação são classificados de acordo com duas funções. A primeira é a lúdica que fornece prazer e diversão, a segunda é a educativa o jogo pode auxiliar ou promover a aquisição de saberes. É importante que na aplicação de jogos haja a mediação do professor para que a função lúdica não se sobreponha a função educativa, deve haver um equilíbrio entre essas duas funções gerando maior interesse nos alunos.
A palavra jogo é originária do latimiocusiocare e significa brinquedo, divertimento, passatempo sujeito a regras, entre outros. De acordo com Leal (2005), o jogo é uma atividade lúdica em que crianças e/ou adultos participam de uma situação de engajamento social num tempo e espaços determinados, como características próprias delimitadas pelas próprias regras de participação na situação “imaginária”.
A maior parte dos jogos educativos é voltada para o público infantil. Existem dois grupos principais de jogos infantis: os de enredo e os de regras. Os jogos de enredo também são chamados de jogo imaginativo, de faz-de-conta, de papéis, simbólico ou sócio-dramático. Os jogos de regras visam promover o desenvolvimento cognitivo e afetivo-social do jogador. Neles, as crianças se imaginam nos papéis dos adultos, representando a realidade que vivem, ou que gostariam de vivenciar.
Um bom exemplo de jogo de regras é o xadrez. Nele, a situação imaginária está subentendida e as normas orientam a brincadeira. Os participantes ficam atentos a finalidade do jogo e no atendimento aos códigos por eles compartilhados.
Podemos aproveitar algum momento de alguma aula para fazer com que o aluno memorize de forma descontraída o conteúdo dado. Não perdendo o senso de que a criança precisa brincar, os educadores poderão intervir durante a brincadeira para facilitar o aprendizado e sempre estabelecendo uma relação com o que foi estudado até então.[1]
Brincar faz parte do dia-a-dia de qualquer criança, não só faz parte como é um fator muito importante, e que tal aprender brincando? para um educador é algo que vai fazer com que o seu trabalho seja mais divertido e traga melhores e maiores resultados de sua turma. Existem tantas maneiras de se aprender e revisar e/ou treinar o que foi estudado e porquê não não utilizar de um material criado com tanta criatividade além de tornar a aula mais dinâmica? pense nisso, os jogos educativos pode transformar a futura geração.

Jogos pedagógicos para ensino de Química[editar | editar código-fonte]

As aulas de ciências e de química são muitas vezes mero decoro de conceitos ou nomes, isso causa desinteresse nos alunos, então hoje o papel do professor é garantir o interesse dos alunos pelas aulas de química, por exemplo.O jogo didático pode ser incorporado no ensino de química ou ciências com o objetivo de gerar motivação, como também pode ser um meio para se alcançar a aprendizagem, ou seja, de acordo com as regras e como um jogo é estruturado, ele pode guiar o aprendizado também é possível utilizar um jogo como forma de avaliação.
Os jogos são utilizados com muita frequência na matemática, porém nas ciências naturais como química e física são pouco utilizados, apesar disso desde 1993 alguns autores desenvolveram jogos voltados para a aprendizagem de química.Assim um jogo pode ser introduzido em várias etapas da aula:
1)     Introdução de um conteúdo;
2)     Destaque de conteúdos importantes;
3)    Avaliação de conteúdos;
4)     Contextualização e problematização da ciência/química.
Assim existem diversos tipos de jogos pedagógicos para química, tanto os que são inspirados em jogos tradicionais como o Bingo Atômico, tanto jogos virtuais como Carbópolis, estes podem gerar desde motivação para o aprendizado de química até uma formação social, ou seja, uma alfabetização científica, já que nos jogos podem ser incorporadas discussões acerca de ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente; fomentando ou criando o pensamento crítico dos alunos quanto ao desenvolvimento e impactos da ciência na sociedade. Os jogos também causar mudanças nas atitudes dos alunos, por exemplo, a aprendizagem é mais rápida por causa da vontade de jogar, uma facilidade no trabalho em grupo,aquisição de conhecimentos é facilitada por causa da função lúdica.Exemplos de jogos para ensino de química são :
SueQuímica:
Estrutura e força dos ácidos Chemlig:
Distribuição eletrônica e ligações químicas


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